Resumo: Cardi B usou o OnlyFans para vender acesso a bastidores e vida real.
O movimento mostra como intimidade controlada, branding e mercado digital se cruzam no jogo do poder feminino.

Cardi B — intimidade como estratégia cultural no ambiente digital.
1. Contexto midiático
Em 2020, Cardi B anunciou sua conta no OnlyFans e, ao contrário do imaginário comum,
optou por conteúdos de bastidores, rotina e processo criativo — sem nudez explícita.
O resultado: milhares de assinantes dispostos a pagar por proximidade e autenticidade.
Este caso dialoga com o projeto Crônicas do Mundo Sugar:
como sexualidade, intimidade e mercado digital reconfiguram comportamento e cultura pop.
2. Provocação
Qual sentido faz uma artista no auge usar o OnlyFans sem se expor sexualmente?
3. Resposta em 5 pontos
- Proximidade estratégica: vende-se acesso emocional, não apenas imagem.
- Reposicionamento de marca: autenticidade e controle — sem ceder à lógica do choque.
- Monetização direta: redução de intermediários; exclusividade como produto.
- Gestão de narrativa: reforça que a plataforma comporta bastidores, não só erotismo.
- Força cultural: protagonismo feminino na definição do que é “íntimo” e do que é “vendável”.
4. Moderação (curadoria do autor)
Ao moderar a análise, destaco que Cardi B desloca o foco da exposição corporal para a
economia da atenção. A mercadoria é a sensação de acesso: o bastidor, o fora de cena,
o processo criativo. Isso revaloriza a intimidade como ativo cultural, sem transformar o corpo
em única moeda de troca.
5. Opinião do autor
Na minha visão, a estratégia de Cardi B rompe a falsa dicotomia “nudez ou irrelevância”.
Intimidade controlada pode ser tão poderosa (e rentável) quanto erotismo explícito —
com a vantagem de preservar agência e narrativa.
6. Fontes e leitura complementar
- Contexto geral:
Cláudia/Abril – As mulheres que mais faturam no OnlyFans
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Não há imputação de crime ou atribuição de status profissional sem confirmação documental.
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